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20 de dez. de 2013

2ª Temporada - LuAr Na Casa Dos Segredos 31° Capitulo

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POV ARTHUR

E com apenas uma semana, em nossa casa, o Thomas parecia já fazer parte dela desde que nasceu. Ele anda por todo o lado, mexe no que é dele e principalmente no que não lhe pertence. Ele já sabe acordar, sair da cama e vir até ao nosso quarto, pode fica pulando até eu pegar nele e mima-lo de beijos.

Arthur: filhão, acordou cedo de novo filho? Porque? Porque não dorme até tarde? – falava com ele, com esperanças de que ele me fosse entender – Um dia, quando você for maior, você vai querer dormir e não vai conseguir.
Lua: Arthur, mais baixo por favor – pedia, resmungando.

Lua havia se deitado tarde na noite passada e ainda por cima acordou uma vez durante a noite porque o Thomas estava chorando.

FLASH BACK

Eram quase 3horas da manhã quando acordei com um chorinho. Logo percebi que era do Thomas, porque não temos outro bebé aqui em casa.

Arthur: Lua… Lua… - tentei chamar ela – Lua, o Thomas está chorando
Lua: vai lá Arthur – ela resmungou
Arthur: vai você. Eu coloquei ele a dormir
Lua: mas eu arrumei a cozinha, a sala e o banheiro.
Arthur: ahh amor, vai você. Amanha eu falo o almoço e lavo a louça, prometo
Lua: aff, quero só ver isso

Ela se levantou a minha custo. Thomas chorava, mas quando Lua chegou lá ele se calou. Não sei que remedio milagroso foi aquele, mas ele ficou quietinho o resto da noite.

Arthur: o que ele tinha?
Lua: não sei. Deve ter sido um pesadelo talvez… mas eu peguei ele no colo, enchi ele de mimos e ele adormeceu

FLASH BACK OFF

O Thomas era um traquina. Um traquina muito inteligente, quero dizer, para o que ele quer, claro. Ele não se calou até não me arrancar da cama. Ele lá tinha as suas conversas em “Língua de bebé” que eu não entendi nada, mas sempre confirmava que sim, assentindo com a cabeça.

Enquanto eu preparava o seu leite, o garoto gatinhou até ao banheiro. Sim, ele já anda, porém é preguiçoso que nem o pai, por isso gatinha pela casa.
Senti uns barulhos no banheiro e fui ver do que se tratava. Roupas sujas por um lado, sabonete no chão, papel na privada, agua a escorrer na banheiro e o garotinho no meio do chão todo encharcado de agua.

Arthur: moleque, olha o que você fez – falei serio, meio gritando, fazendo ele se ofender e começar a chorar – Não amor, não chora. Foi sem querer filho. Desculpa o pai…

Peguei ele no colo e fiquei limpando tudo antes que a Lua acordasse e visse a obra de arte que o filho tinha feito. 
Thomas só estava bem quando ficava na sala, deitando no tapete fofo, mexendo no cabelo, bebendo leite e vendo tv. Se fosse preciso, ele passaria horas assim. Ele adorava enrolar o seu dedinho indicador da mão direita no seu cabelo. Ele só para de enrolar quando o dedo fica preso e ele chora porque tá preso e não consegue tirar.

Deite-me no chão e fiquei brincando com ele. Dando beijos nele, dando abraços, rebolando pelo chão com ele e até fazendo cocegas, coisa que ele não aguenta rir. Me entretenho muito com ele enquanto a Lua não acorda. Para variar, coloquei uma foto dele, que tirei de manhã, no insta e vi os comentários bondosos que a galera deixou lá. É importante pra mim se acarinhado desse jeito.

Arthur: lindo seria você começar a falar coisas que eu entenda. – disse ao Thomas – Porque não me chama de papai? Fala… papai! – pedia – Pa-pai! Vai filhão, fala isso pra mim, por favor
Thomas: pa… - ele dizia e andava pelo chão, procurando a sua mamadeira já vazia – papa
Arthur ri: sua gostoso! – dei um tapinha na bunda pequena dele – Fala papai de novo – mas desta vez, coloquei no celular pra gravar
Thomas: mamãe!

Ele praticamente berrou uma palavra que Lua lhe anda ensinando desde o primeiro dia que ele veio para cá. Ele estava no chão comigo, mas quando viu a Lua descer as escadas, vinda do quarto, correu para ela segurando uma das pernas, gritando a palavra que tanto ela queria escutar.
Quando me levantei para ir ter com eles, Lua tinha os olhos brilhando. Ela se agachou para ficar do tamanho dele e encheu o pequeno de beijos, enquanto algumas lagrimas rolavam sobre o seu rosto.

Lua: meu amor, que alegria é essa que você esta dando para a sua mamae? Poxa filho, obrigada! – abraçou e beijou o pequeno – A mamae te ama!
Arthur: eu aqui pedindo para ele falar papai e afinal ele fala mamae – reclamava, de braços cruzados
Thomas: mamae, fome… - ele deu a mamadeira à Lua
Lua: você ainda não deu o leite pra ele?
Arthur: dei sim. Ele já bebeu
Lua: Arthur, mas você não deve ter enchido bem. O pequeno ainda está com fome – ela se encaminhou para a cozinha e eu fui atrás
Arthur: me dá um beijo de bons dias antes amor – pedi
Lua: lógico, vem cá! – demos um selinho bem demorado. Eu até queria mais, mas o Thomas estava entre agente – Eu tive um sonho estranho.
Arthur: que sonho?
Lua: ahh amor, deixa. É uma coisa boba.
Arthur: mas é o que amor?
POV LUA

Ele insistia e eu queria contar, mas tinha medo da sua reação. Foi um sonho estranho mesmo, mas muito real. Alias, quando acordei, pensei que eu estava vivendo aquilo, mas quando cai da cama percebi que não se tratava apenas de um sonho.

Fiz a mamadeira, outra né, para o Thomas e fomos de novo para a sala. Enquanto eu comia bolachas, o Arthur ficava ao meu lado, enchendo o meu saco sobre o tal sonho que eu não queria contar.

Arthur: mas era um sonho ruim?
Lua: Arthur, se fosse ruim seria um pesadelo
Arthur: mas afinal que sonho era esse?
Lua: eu sonhei que tinha ido num lugar onde tinha uma mulher que não podia engravidar, assim como eu. Ela tinha o mesmo problema que eu e nesse sonho, nós duas fomos a uma clinica de um medico especialista nestes casos. Ele disse que o meu caso não tinha remedio, que não havia solução. Mas no caso da mulher, ela disse que pensava o mesmo, mas o medio lhe indicou um pais que ela deveria tentar
Arthur: não entendi nada
Lua: a mulher disse que o medico lhe aconselhou a ela ir a um país onde o clima era quente e lá tentar engravidar
Arthur ri: que tolice Lua. Desde quando isso iria dar certo?
Lua: aff, que idiota! Nem sei porque te contei

Fui disparada para o quarto. Eu já sabia que ele ia reagir assim por isso é que eu nem queria contar nada. Mas a idiota contou e se arrependeu.

Eu estava ainda chateada com o Arthur por ele ter brincando com uma coisa tao seria. Sai de casa com o Thomas depois do almoço e fui à casa do Diego. O Thomas está na minha casa à pouco mais de uma semana e todos os dias o Diego insiste em ver ele. Eu só agradeço.

Diego: e ai pequeno, tem segurado muita vela lá em casa? Como é de noite?
Lua ri: idiota! – ri, olhando para o Thomas que estava no colo do Diego
Diego ri: estou falando serio
Lua: sabia que ele hoje me chamou de mamae? E chamou ao Arthur de de pa ou papa
Diego ri: quando você vai me chamar de tio hein? Eu sou seu tio, sabia? – o Thomas olhava para mim, depois para o Diego e segundo o que eu acho, ele não entendi nada, tenho a certeza – Esse pequeno é muito lindo. E foi uma coincidência ele ser assim. Quem não vos conhece, diz que ele é vosso filho pelo facto de ter o cabelo loirinho e os olhos castanhos. Parece que é tipo o seu cabelo e os olhos do Arthur ou os seus claro
Lua: eu fiquei espantada quando vi ele. Ele devia ser o mais lindo de lá e veio logo parar aos meus braços.
Diego: ele fica bem lá em casa?
Lua: lindamente. Ele adora tudo aquilo. Todos os dias o Arthur compra uma coisa diferente para ele se entreter
Diego ri: imagino o pai galinha que ele deve ser
Lua ri: o Arthur é muito carinhoso com o Thomas
Diego: é assim que deve ser
Lua: mas eu vim aqui por outra coisa.
Diego: que coisa? Brigaram?
Lua: mais ou menos. É que eu tive um sonho…

Eu contei para o Diego e me arrependi novamente e até briguei com o Di. Ele teve a mesma reação que o Arthur, não acreditou em nada e so riu da minha cara. Eu queria que alguém me entendesse. Queria que todos acreditassem no que eu acredito, mas estava difícil.

Marisol: você quer que eu acredite que o seu sonho foi um sinal?

Eu tinha passando, antes de ir para casa, na casa dos meus pais. Eu tinha a certeza que alguém de lá me ia entender.

Lua: isso mesmo!
Claudia: pode ser…
Pedro ri: eu acho isso uma tolice
Lua: tolice é a sua cabeça
Estrela: eu não acredito nessas coisas
Claudia: eu acho que pode ser filha. Você já pensou sobre isso?
Lua: como assim? Logico que já pensei!
Daniel: você deveria ir num especialista.
Lua: eu fui num especialista. Foi aquele que me disse o meu problema
Ana: vai a outro uê. Pode ser que esse esteja errado
Claudia: a Ana esta certa filha. Não desiste.

Queria ter o apoio de todos assim. Queria que todos concordassem comigo. Mas infelizmente quase ninguém acreditava no sonho que eu tive.
Voltei para casa, eu ainda estava chateada com o Arthur. agente de certeza que ia ter uma DR pesada agora, e felizmente o Thomas estava dormindo.

Arthur: eu estava preocupado – disse, quando eu cheguei em casa
Lua: estive com pessoas que acreditam em mim
Arthur: eu acredito em você
Lua: tem dias que não parece – eu fui colocar o Thomas no quarto e voltei a descer. Senti um cheio estranho – Arthur, que cheiro é esse?
Arthur: sou eu na cozinha… - ele vinha da cozinha com um avental vestido
Lua: o que você está fazendo lá?
Arthur: brigadeiro… mas… correu mal
Lua ri: bobo!
Arthur: vou fazer de novo… - ele foi de novo para a cozinha e eu segui ele

Acho que ele estava fazendo aquilo para se, mas deu certo. Ele fez de novo o brigadeiro e enquanto comíamos, eu explicava tudo pra ele.

Lua: se eu visitasse um bom médico talvez ele aconselhasse agente a tentar outras coisas
Arthur: ele vai me ensinar a fazer filhos é isso?
Lua ri: aii Arthur, não é nada disso. Mas sei lá, pode haver estratégias para pessoas como eu.
Arthur: eu estou achando isso estranho… mas se você quer muito, agente vai.

POV ARTHUR

Iriamos hoje à consulta tão esperada. Mas hoje eu entraria naquele consultório para saber de tudo, apesar do Thomas entrar comigo. O pequeno sabe andar bem e chega a tudo o que quer, mexe em tudo e não para um minuto, mas é normal dessa idade.
A consulta de que falo é aquela com o tal especialista neste problema que a Lua tem. Ele vai nos dizer coisas que possamos fazer ou comprar para a Lua consigo finalmente engravidar. Eu aceito tudo, menos que ele me ensine a fazer amor né? Porque isso eu sei perfeitamente!

Lua: eu acho melhor você ficar fora com o Thomas
Thomas: mamãe, água – ele pedia com voz de bebé
Lua: tem aqui meu filho – ela tirou da bolsa e deu pra ele – Quer mais? – perguntou, quando ele acabou de beber e o pequeno fez sinal negativo com a cabeça
Arthur: deixa ele com agente. Eu cuido dele. Ele hoje nem tá muito exaltado
Lua: mas mesmo assim. O consultório tem um monte de coisas e ele é curioso e vai querer mexer em tudo
Arthur: eu não vou deixar, não se preocupa

A Lua estava nervosa, muito nervosa mesmo. Ela não queria que eu entrasse com ela no consultório, pois insistia na ideia de que “você não acredita no mesmo que eu, por isso não precisa de vir”. Mas a verdade é que eu começo a acreditar, vai que dá certo. Se isto resultar, o filho que ela vai ter será meu também e eu quero estar presente em tudo.

Xx: Lua Blanco, pode entrar – disse a secretária ou algo do género
Lua: aii, é agora!
Arthur: fica calma – coloquei a mão no ombro dela e fomos para a sala indicada

A sala era fria, o que dava ainda mais nervosismo, mas apenas disso era acolhedora. O homem nos olhou de cima a baixo e fez um rosto confuso. Agente se sentou, o Thomas estava no meu colo e o médico ainda nos olhava com aquele rosto estranho e confuso.

Medico: me desculpem, mas devem se ter enganado no consultório
Lua: porque diz isso? agente veio para onde a secretaria disse
Medico: mas é que eu ia tratar de uma paciente que não podia ter filhos e… - ele lia os seus papeis todos
Lua: sou eu mesma
Medico: mas… e a criança? – ele apontou para o Thomas
Lua: ele é adotado. Mas continua sendo meu filho – Lua pegou a mãozinha de thomas que olhava o medico muito atento
Medico: ahh, me desculpe então. Eu estava a ficar confuso

O médico antes de mais nada se apresentou. Ele é o Dr. Mendes, deve ter ai uns 50 anos e é super experiente no que faz. Antes de mais nada, começou a falar sobre o problema grave que a Lua tinha. Não que agente já não soubesse, mas ele começou a lembrar tudo de novo. Falou que nem sempre pode haver cura, mas que com muita paciência vai lá.

Medico: o Arthur fez exames?
Arthur: sim, fiz. E estava tudo bem comigo
Medico: ótimo. O problema da Lua nem é o mais grave, eu já vi exames bem piores. Pode ser que com uma experiência, ainda este amo você engravide – ele olhava para ela – Agora terei de fazer umas perguntas mais pessoais. – ele olhou para nós dois e me fez engolir seco – Bom, vocês têm a vossa vida sexual ativa?
Lua: sim
Medico: usam proteção?
Arthur: claro. – o medico anotava tudo
Medico: quantas vezes fazem amor por semana?
Lua: depende… umas duas ou três
Medico: vamos dobrar as vezes então!
Arthur: o-o-que? – eu me engasguei, não que me importasse mas…
Medico: atenção! Não é por ser demasiadas vezes que façam amor que a Lua vai ficar gravida, não é isso, mas eu vou explicar tudo.
Lua: tá… - a Lua estava pouco à vontade – Continue.
Medico: que posições fazem? – agente ficou pouco à vontade para responder – Usam sempre a mesma ou trocam?
Arthur: trocamos, às vezes
Medico: muito bem. Variar é bom. Segundo algumas pesquisas, os ambientes quentes são os melhores para as mulheres engravidarem por isso seria bom viajarem
Lua: e lá o que devemos fazer?
Medico: fazer amor em locais “desapropriados” – ele fez aspas com os dedos mesmo – Tipo, no carro, num banheiro publico, na praia… lugares que vos abram a alma. De preferência que vos excitem
Lua: eles lugares me intimidam, não me excitam
Medico: mas esqueça o mundo. Foque no seu marido apenas
Lua: eu vou tentar…

(…)

Esta consulta foi no mínimo MUITO ESTRANHA! Que medico era esse? Intimidade eu tinha muito com a Lua, mas apos falarmos dela com um desconhecido, eu fiquei envergonhado de tocar no assunto.
Voltamos para casa. Dei banho no Thomas e fiquei no quarto dele brincando.

Arthur: filho, você queria uma irmãozinho? – o pequeno mal sabia do que eu falava – Seria legal né? – eu passava a mao no cabelo dele
Lua: - ela entra no quarto e senta ao meu lado – Não vamos conversar?
Arthur: eu até queria… mas estou com vergonha
Lua: de que?
Arthur: sei lá Lua… pow, so faltou dizer quanto tempo dura e sei lá mais o quê
Lua ri: confesso que fiquei envergonhada, mas é para o nosso bem
Arthur: você acha mesmo que o certo é viajarmos?
Lua: não sei… vamos tentar aqui, naqueles lugares que ele falou. Se não der viajamos
Arthur: mas e o trabalho?
Lua: temos de ver isso também… vamos dar uma pausa em algumas das coisas.
Arthur: vai dar mó trabalheira tudo isso, mas fazer amor com você 6 vezes por semana será ótimo! – ri e beijei o seu pescoço
Lua: foca Arthur, foca! – ela me empurrou – Vamos fazer isso, para eu engravidar e não para dar gozo… quero dizer, bom, um pouco dos dois – afinal, ela tinha os mesmos pensamentos que eu

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