MARATONA. PARTE 02
POVS Arthur- A quanto tempo você mora aqui?- Perguntei
- Desde que nasci- Ela sorriu fitando o chão enquanto andava
- Hm… Igual a Sophia né?!- Ela assentiu- A quanto tempo conhece ela?- Olhei para ela
- Desde que me conheço por gente- Ela sorriu amarelo. E o silêncio prevaleceu novamente.
Que coisa chata, eu estava sem assunto, sabia que ela era tímida, mas nem tanto. A gente já havia andado praticamente o condomínio INTEIRO. Estávamos chegando perto do portão de saída, que dava para a rua. A gente parou e se olhou. Ela não falava nada, apenas me olhava com aqueles belos olhos castanhos.
- Você quer sair?- Me perguntou
- Quero. Você pode?- Ela assentiu- Para onde?
- Para uma sorveteria um pouco distante daqui, perto da praia.- Eu assenti- Vamos?
- Vamos- E saímos do condomínio.
Caminhamos até essa sorveteria, cerca de 400 metros de distância de nossas casas. Em 10 minutos chegamos lá, fomos o caminho inteiro conversando sobre diversos assuntos e a gente riu bastante, o sorriso dela era encantador, muito lindo.
Chegamos no local e pedimos nossos sorvetes.
- Morango e flocos por favor!- Lua pediu
- E o senhor?
- O mesmo que o dela- Eu sorriu e olhei para ela, a moça pegou nossos sorvetes e nos entregou.
- Aqui está!- Eu paguei e Lua sorriu como se dissesse um obrigado, retribui com outro.
Nos sentamos em uma mesa e começar a degustar o sorvete delicioso, que a cada minuto ia derretendo mais ainda perdendo sua consistência, sentindo uma brisa suave bater em nossos rostos. Os únicos sons que eram ouvidos, eram o do mar, dos carros e os das crianças que corriam pela areia brincando. Nós de vez em quando nos olhávamos e sorriamos.
- Você é bem tímida, não?!
- Sim!- Ela sorriu- Desculpa meu jeito, ninguém me muda.
- Nada não…- Pausei- Eu gosto assim- Falei baixo
- Oi?
- Nada.- Ela riu e voltou a tomar seu sorvete que já estava acabando. A gente terminou e ficamos sentados. O Sol já tinha desaparecido e a Lua clareava o céu, juntamente com milhões de estrelas de todos os tamanhos.
- Vamos? Já está ficando tarde e minha mãe pode reclamar- Ela entortou a boca e eu sorri assentindo
- Vamos sim- Nos levantamos e seguimos nosso trajeto de volta. Mas fomos parados por um grito.
- LUA?!- Ele foi se aproximando de nós e eu fechei a cara. Ele tinha aparência de ter uns 20 anos. Quem é esse cara?
POVS narrador
O homem se aproximou deles o que fez Arthur cruzar os braços.
- FELIPE?!- Lua sorriu e abraçou o cara- Quanto tempo
- Eu que o diga Luinha, que saudade! Como está bonita!
- Obrigado!- Disse envergonhada- Ahh Arthur esse é Felipe meu primo e Felipe esse é Arthur meu…amigo!- Arthur surpirou sorrindo. Eles ficaram conversando por um tempo.
- Apareça lá em casa qualquer dia!
- Vou fazer isso sim! Mas agora preciso ir
- Tudo bem!- Eles se despediram de Daniel e depois voltaram para casa. Quando eles foram se despedir, se abraçaram, mas quando iam se desfazer do abraço, suas bocas se encontraram e suas respirações estavam perto, sendo sentidas uma do outro. Eles olhavam para a boca do outro, se olharam nos olhos e sorriram levemente e…
(…)
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