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6 de mar. de 2014

2° Temporada: Tarde Demais Pra Esquecer - 1° Capítulo

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Arthur devorava os lábios da mulher com um desejo descontrolado. Dentro de si, não cabia o tamanho do desejo que sentia por aquela deusa em forma de humana. Deslizou a boca até o pescoço dela, sem desgrudar de seu corpo, fazendo-a soltar um suspiro, rapidamente deslocou a mão direita da cintura até o seio esquerdo dela, acariciando prazerosamente. Ela soltou um gemido ao sentir aquele toque que estava deixando-a louca e ele sentiu mais tesão ainda ao ouvir ela sussurrar em seu ouvido. Voltou a beijá-la na boca e, durante o beijo, eles se despiam sem nem ao menos se separar . Necessitavam dos seus corpos completamente juntos. Com isso, ele levantou a perna esquerda dela e pressionou-a mais contra seu corpo para que ela sentisse o quanto era grande sua excitação. A mulher gemeu alto ao sentir suas intimidades se roçando e arranhou as costas do mesmo depositando todo o prazer do momento ali. Arthur suspirou arrepiando os pelos do corpo e pressionou ainda mais suas partes intimas , tal pressão foi tão forte, que ela soltou um gritinho ao sentir o pênis dele tocando sua feminilidade. Sem mais demoras ele a penetrou e os dois começaram em movimentos lentos, mas a medida que o prazer ia aumentando , Arthur acelerou suas investidas e iniciaram um amor totalmente desejoso e carnal . Arthur sentiu ela derretendo dentro dele e deu mais três investidas, chegando ao êxtase total também. Se tacou por cima da mulher cansado e completo. Virou para o outro lado da cama e os dois soltaram um gemido quase inaudível quando escutaram os seus corpos se separarem. Arthur limpou o suor que escorria em seu rosto e depois ajeitou uma mexa que caia nos olhos da amada. Os dois sorriram cúmplices, transmitindo a satisfação de ambos pelo o olhar e ele a abraçou de conchinha.

Thur: Você é minha de volta *sorriu, cheirando o aroma do cabelo dela* Só minha e de mais ninguém... eu te amo Lua!

PII PII PII

Arthur deu um pulo na cama ao escutar o toque do despertador. Olhou para o lado com os olhos semi-cerrados e esticou o braço esquerdo dando o tapa no aparelho que logo parou de apitar. Levou o pulso até em frente ao rosto analisando as horas no seu relógio, oito e meia da manhã, seu voo saia as dez... já estava na hora. Olhou para baixo ainda com os olhos quase fechados e esfregou os mesmo enquanto bocejava. Levantou da cama preguiçoso e foi caminhando lentamente para o banheiro. Bocejou novamente se espreguiçando em frente ao espelho , suspirou dando um resmungo de cansaço. Ligou a pia e em seguida lavou seu rosto , despertando. Escovou os dentes e por fim entrou ao box, tirou sua samba canção e percebeu a umidade que tinha em sua cueca , suspirou revirando os olhos... outra vez com aqueles sonhos eróticos. Jogou a cueca em uma `lixeirinha` que colocava suas roupas sujas para depois sua diarista lavar. Ligou o chuveiro e entrou no box logo entrando debaixo da água quente. Enquanto passava o sabonete pelo corpo flashes do seu sonho passou em sua mente. Cerrou os olhos lembrando as caricias trocadas e pelo desejo demasiado que sentia, mesmo que fosse sonhando. Lembrou consequentemente do dia em que tinha tido sua primeira vez com Lua e como que tinha sido o melhor sexo de sua vida mesmo sendo com alguém virgem e inexperiente como Lua, talvez, seria porque, naquele momento, existia outro ingrediente que era fundamental... o amor. Suspirou nostálgico e sentindo seu membro endurecer só com tais lembranças. Negou com a cabeça e ligou a água fria , para relaxar... Estava tudo errado. Ele precisava parar de pensar nela, precisava parar de ainda sonhar com aquela maldita loira... isso não podia ser assim, não depois de seis anos.

Arthur estava parado em frente ao sinal vermelho, dentro do táxi que pegara para ir ao aeroporto. Escutou o toque de seu celular soar em seu ouvido, tateou seu bolso e retirou o aparelho de la. Visualizou pelo identificador de chamada quem era e logo depois atendeu.

Thur: Oi tio!
Billy: Como esta Arthur?
Thur: Tudo em ordem e com o senhor?
Billy: Também... Mas então, já chegou no aeroporto ?
Thur: Estou parado no sinal, dentro de dez minutos já devo estar lá.
Billy: Você sabe se eu não estivesse cardiologista marcado eu iria acompanha-lo, né?
Thur: Não duvido, tio *sorriu, repousando a cabeça no banco* Pode ficar tranquilo, eu farei o melhor para representar a empresa como o senhor sempre fez.
Billy: Qualquer coisa, não hesite em me ligar!
Thur: Com certeza... e também tio, é bom que um de nós fique aqui mesmo para ficar de olho na empresa, deixar na mão dos outros, mesmo que por uma semana, não é muito seguro.
Billy: Muito bem Arthur... eu gosto é assim, cada vez mais responsável!
Thur: Tenho um bom mestre que ensina *sorriu divertido*
Billy: Muita gentileza de sua parte *sorriu também* Mas então, boa viajem meu filho e me ligue para me informar sobre qualquer coisa!
Thur: Pode deixar, tio. Obrigado, abraços!

Arthur desligou o telefone e o guardou em seu bolso. Cerrou os olhos, bocejando. Desde que seu pai tinha se aposentado e ele por vez, tomado o lugar do mesmo nas empresas Aguiar Blanco, sempre fora Billy que fazia as viagens de negócio. Aquela era sua primeira vez e ele estava bastante nervoso, Billy sempre quis viajar e assumir a empresa fora das barreiras do Brasil, mas desta vez achou estranho, sabia que trabalho para o tio era sempre em primeiro lugar e saúde, amor e outros eram sempre segundo plano.
Mas não tentou entender a decisão do tio em ficar, apenas concordou, afinal, era, juntamente com Billy, dono da empresa e mais cedo e ou mais tarde teria que representa-la também.

Passado algumas horas, Arthur estava sentado em uma das cadeiras que tinha no aeroporto, esperando chamarem pelo seu avião. Lia uma revista que tinha comprado em uma das lojas que tinham ali, para se distrair no voo. Folheava algumas paginas desinteressado, algumas fofocas sobre relacionamento de artistas, quem namorava quem, coisas que não o interessava nem um pouco. Até que seu olhar focalizou em uma das ultimas paginas, onde tinha uma frase, entre a coluna, que o chamou muita atenção

'Nunca diga que esqueceu um grande amor, diga apenas que já pode dizer seu nome sem que seus olhos se encham de lágrimas'

Naquele mesmo momento, involuntariamente, a imagem de Lua lhe veio a mente. Um grande amor? Ela se definia em seu coração assim. Apesar do tempo, sonhava com ela, apesar das mulheres que passaram por ele, ela era a única que tinha o marcado, apesar dos anos... ela não saia de sua cabeça! Suspirou, deixando a revista de lado e em seguida passando a mão pelos cabelos. Sentiu uma curiosidade em saber como a loira estava? Possuía aquele corpo invejável? Aquele sorriso sincero? Aquele olha embriagante? Aquela voz tão linda... Ah Lua, pensou nostálgico. Amanha estaria na Espanha, em Barcelona e Lua estaria tão próxima a ele... em Madrid. E mesmo assim, ele não poderia a encontrar pois ao menos sabia como... A seis anos que ela tinha ido embora, ele tentou mandar emails inúmeras vezes mas nem se quer foi respondido. Mas não guardava magoas e nem nada, se ela não tinha respondido, conhecia Lua, deveria ter alguma explicação e... Balançou a cabeça, disposto a parar de pensar nela. Não era possível que logo de manhã ia ter esses tipos de pensamentos. Esticou o braço pegando de novo a revista e a folheando, precisava ocupar sua cabeça... Ô loira maldita !

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